Gato Savannah entra para o Guiness como o maior gato vivo do mundo
Um gato da raça Savannah, uma das maiores e mais raras raças de gato do mundo, foi introduzido no Guinness World Record, o Livro dos Recordes, como o gato doméstico vivo mais alto do mundo.
Fenrir Antares Powers, que é um Savannah F2 (prole de segunda geração com um avô Serval), tem dois anos e dez meses e vive com seu tutor, o médico William John Powers, no estado do Michigan, nos Estados Unidos.
O bichano obteve o recorde após medir incríveis 47,83 centímetros de altura, ou seja, quase meio metro! De acordo com o Guinness, Fenrir é considerado um gato alto mesmo entre os de sua raça. Os Savannah são resultado do cruzamento entre um gato doméstico e um serval, felino selvagem de médio porte de origem africana.
Segundo Powers, Fenrir é confundido com frequência com outros felinos de maior porte:
Às vezes, as pessoas o veem e pensam que ele é uma pequena pantera, um puma ou uma jaguatirica — revelou ao Guinness.
O médico já tem experiência com outros feitos no Livros dos Recordes. O irmão de Fenrir, Arcturus, ainda é considerado o gato mais alto de todos os tempos, com 48,4 centímetros.
Até morrer, ele foi gato doméstico vivo mais alto do mundo, título hoje herdado pelo irmão. Segundo o Guinness, Fenrir é um forte candidato a ser o maior de todos os tempos.
Eu mantive as estatísticas de crescimento dos dois gatos, e Fen estava perto de Arc durante todo o período em que era um filhote — disse Powers.
William adotou Fenrir quando o animal tinha apenas 12 semanas, após uma tragédia com Arcturus, em 2017.
Arcturus faleceu em um trágico incêndio em casa cinco anos atrás, pouco depois de obter seu recorde, e seus pais, Dream e Myst, foram incapazes de conceber e ter mais gatinhos depois disso, até aproximadamente dois anos depois, quando Myst inesperadamente engravidou novamente.
Dois machinhos nasceram na ninhada, Fenrir e Corvus, ambos irmãos completos de Arcturus. Adotei os dois gatinhos — completou.
Fenrir também tem outro importante papel na vida de William. O médico, que tem um consultório em Michigan, diz que o bichano e seus outros gatos são uma parte importante da sua experiência profissional.
Ele perambula pelo consultório recebendo animais de estimação das pessoas, cochilando nas mesas da sala de exames e implorando por guloseimas — disse o médico.
Ele ajuda o seu tutor a proporcionar o bem ao próximo. Eles também participam juntos de eventos de caridade para arrecadar fundos para abrigos de gatos na cidade de Detroit.